Gravando a buril em matrizes de guatambu de topo, Márcio Pannunzio constrói em formatos diminutos cenas intrincadas, onde o desenho labiríntico borda teceduras delicadas em pulsão caótica, exigindo do observador uma postura paciente e concentrada. Aproximam-se de requintadas iluminuras, sendo, no entanto, bizarros instantâneos de um universo singularmente humano. Para criá-los, Pannunzio manipula com polaridades antagônicas: o mínimo e o máximo, o denso e o frágil, o belo e o escabroso.
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O tamanho mínimo de sua gravura comporta o máximo de informação visual; a imagem complexa é estampada em um papel fragilíssimo, quase translúcido; a beleza de seu traço meticuloso camufla situações dantescas. |
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